A estreia foi na famosa batalha de confete
da Rua Dona Zulmira. O Bloco Infantil da Estação Primeira inova não Carnaval
Carioca e, já de início conquista a taça Tenente Travassos, como o Melhor Grupo
da Batalha, De lá pra cá, os meninos da Mangueira são olhados como o futuro da
Escola.
O vitorioso projeto Mangueira do Amanhã,
reunindo a juventude do morro da Mangueira em atividades esportivas e
culturais, além naturalmente de cultivar os talentos dos futuros sambistas,
nasceu há muito temo. Matéria no "Jornal do Brasil" de janeiro de
1932, citada pelo historiador Sérgio Cabral, relata que o dirigente Júlio Dias
Moreira, formava então o Bloco Infantil da Estação Primeira, com 65 crianças de
07 a 14 anos, que desfilaria no Carnaval de 1933. Imitada por outras Escolas, a
Mangueira ampliou anis depois o projeto original, implantando no morro classes
de ensino primário e biblioteca, sob um departamento cultural dirigido por
Tereza Santos. Quanto ao samba de amanhã, ficou em boas mãos, como o próprio Sergio
Cabral contou, em parceria com Rildo Hora, no samba "Meninos da
Mangueira".
* O texto e a foto foram extraídos da
coleção História do Samba, capítulo 05, p.'s 90-91.
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